Em Destaque com Priscilla Silvestre
Chocolate todo dia? Nutricionista explica como (e por que) incluir o doce na rotina – e também na Páscoa
Por muito tempo, o chocolate foi visto como vilão das dietas. Mas a fama está mudando – e com razão. Hoje, nutricionistas defendem que o doce pode, sim, fazer parte da alimentação diária, especialmente em suas versões com alto teor de cacau (acima de 70%). E isso vale até para a Páscoa, época em que o consumo costuma disparar.
A nutricionista Fernanda Esquitino explica que o chocolate – quando escolhido da forma certa – pode ser um aliado da saúde. “Os benefícios vêm do cacau, que é extremamente antioxidante. Seu consumo moderado ajuda a combater os radicais livres, tem efeito anti-idade e atua contra o envelhecimento precoce. Além disso, auxilia no controle do estresse e da ansiedade, já que estimula a liberação de serotonina, responsável pela sensação de bem-estar e felicidade”, afirma. “E quando sentimos prazer, é claro, seguimos uma dieta com muito mais leveza”, completa.
Mas atenção: não é qualquer chocolate que entra nessa lista de aliados. “Pensando na nutrição funcional e integrativa, o chocolate amargo, com baixo teor de açúcar, pode fazer parte da alimentação de forma equilibrada”, diz Fernanda. Ela lembra que, além do tradicional chocolate em barra, outras opções como o cacau em pó e os nibs também são bem-vindas. “Eles podem ser adicionados a frutas, doces mais funcionais ou até consumidos puros, dependendo da preferência de cada um.”
E quanto ao melhor horário para consumir? Não há regra. “Alguns dizem que é antes do treino, outros depois das refeições. Eu oriento meus pacientes a comer no momento em que sentirem vontade. O importante é que caiba na rotina e traga satisfação”, reforça.
Chocolate na Páscoa: dá para aproveitar sem culpa?
Durante o ano, moderação é a palavra-chave. Mas e na Páscoa, quando o apelo ao consumo é inevitável? Fernanda é direta: aproveite o feriado e coma o doce que você mais gosta. “Sempre digo: se há um chocolate que você ama – mesmo aquele mais ‘trash’ –, separe um pedaço e coma com prazer na Sexta-feira Santa ou no Domingo de Páscoa. Depois disso, encerre o expediente e volte ao chocolate 70% todos os dias”, aconselha.
Para quem prefere manter o hábito da barra ou do ovo de Páscoa, vale ficar de olho nas composições. “Nem todo mundo quer ou precisa emagrecer. Também há quem prefira comer menos, mas investir em um chocolate que realmente goste. E tudo bem! O importante é saber o que está consumindo.”
Ela explica que o chocolate branco, por exemplo, contém pouco cacau e, portanto, não possui tanto os benefícios antioxidantes. Já o ao leite tem algum cacau, mas muito açúcar. O meio amargo e o amargo, por sua vez, trazem menos dulçor e muito mais vantagens nutricionais. “Quanto mais cacau, mais antioxidante e anti-inflamatório”, resume.
E quem tem restrições?
Para quem vive com alguma condição específica – como diabetes, intolerâncias ou segue um estilo de vida vegano –, é possível adaptar. Se houver margem para consumir um pouco de açúcar, a nutricionista recomenda optar pelo chocolate 70% cacau. Se não, a escolha deve recair sobre as versões adoçadas com stévia. “Não indico chocolates diet ou light, especialmente os que usam adoçantes como sucralose ou acessulfame-K, que não são boas opções”, alerta.
Em Destaque com Priscilla Silvestre
Semana Nacional da Inclusão: detectar precocemente é cuidar com amor
De 21 a 28 de agosto, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla traz em 2025 o tema “Protagonismo empodera e concretiza a inclusão social”. Especialistas destacam que a inclusão deve caminhar junto com a detecção precoce, quanto antes começarem as terapias, maiores as chances de evolução na comunicação e no comportamento.
Promovida pela APAE Brasil, a iniciativa busca ampliar a autonomia das pessoas com deficiência intelectual e múltipla. A neuropsicóloga Bárbara Calmeto, diretora do Autonomia Instituto, enfatiza que “cada criança tem seu ritmo, mas postergar avaliação e intervenção apenas por falta de diagnóstico pode atrasar ganhos fundamentais”. Pesquisas atuais indicam que sinais de risco do autismo podem aparecer antes dos 2 anos e que, em muitos casos, já é possível obter uma avaliação confiável entre 12 e 18 meses.
Entre os sinais que pais e profissionais devem observar estão: pouca resposta a sons ou ao nome, contato visual reduzido, pouca variedade de expressões faciais, preferência por brincadeiras solitárias, atraso ou ausência de balbucios e movimentos repetitivos como balançar ou bater as mãos.

Estudos apontam que intervenções comportamentais e programas de desenvolvimento precoce, quando iniciados cedo e com participação da família, promovem melhoras significativas em comunicação e habilidades adaptativas. Segundo Bárbara, se ao menos dois sinais forem observados, é importante procurar um pediatra e solicitar encaminhamento para avaliação especializada. “Não é preciso esperar a confirmação diagnóstica para começar a intervir”, reforça. Ela defende ainda que políticas públicas invistam na formação de profissionais da saúde básica para triagem e na ampliação de programas parentais e comunitários.
“Inclusão é também promover autonomia, raiz de uma vida com qualidade, e isto começa com identificação precoce, apoio adequado e serviços que respeitem a singularidade de cada trajetória”, conclui.
Em Destaque com Priscilla Silvestre
Brincar para crescer: como aproveitar as férias escolares longe dos eletrônicos
As tão esperadas férias escolares são um momento essencial para as crianças descansarem, se divertirem e se desenvolverem longe das telas. O estudo ABCD (Adolescent Brain Cognitive Development Study), que acompanha mais de 12 mil crianças nos Estados Unidos, divulgou, recentemente, dados mostrando que crianças que passam mais de 7 horas diárias em frente a dispositivos eletrônicos apresentam alterações no córtex cerebral, área fundamental para o controle da atenção, emoções e planejamento.
“Para trabalhar as funções executivas, que são essenciais para o desenvolvimento e aprendizado, o brincar é a principal ferramenta, tanto a curto quanto a longo prazo”, explica Bárbara Calmeto, neuropsicóloga e diretora do Autonomia Instituto. “Brincando, a criança aprende a controlar impulsos, a planejar, a manter o foco e a lidar com diversas demandas ao mesmo tempo”.
Para os pais que precisam conciliar trabalho e cuidado, e querem aproveitar as férias para garantir brincadeiras que realmente façam a diferença no desenvolvimento, reunimos sugestões práticas que equilibram movimento, criatividade e interação, com pouco ou nenhum uso de telas.

Brincadeiras para fazer em casa
1. Circuito de obstáculos: use almofadas, cadeiras, bambolês e puffs para criar desafios psicomotores. Pedir para a criança pular dentro dos bambolês ou passar por baixo da cadeira estimula a coordenação, o reconhecimento corporal e a atenção.
2. Labirinto no corredor: cole fita formando um labirinto e desafie a criança a passar sem encostar. Além de ser pura diversão, trabalha o controle de impulsos e a concentração.
3. Atividades sensoriais: caixas com bolinhas de gel, arroz colorido, areia lunar ou slime podem esconder pequenos objetos para a criança encontrar. Também vale explorar cheiros diferentes com líquidos em potes — tudo para ativar os sentidos e a memória.
4. Cozinha divertida: envolver as crianças no preparo de biscoitos, bolos ou brigadeiros estimula a coordenação motora fina, além de trabalhar a paciência e o senso de conquista.
5. Brincadeiras manuais: recorte, colagem, pintura e dobraduras são excelentes para desenvolver a coordenação olho-mão e a criatividade.
Brincadeiras para fazer ao ar livre
1. Bilboquê: jogo simples e divertido que exige coordenação motora fina e atenção.
2. Brincadeira do Tarzan: pendure uma corda em galho seguro para a criança balançar, fortalecendo força e equilíbrio.
3. Corda de malabarista: duas cordas paralelas, uma baixa para os pés e outra alta para as mãos, permitem caminhar como em arvorismo.
4. Empinar pipa: além da criatividade na construção, empinar a pipa desenvolve o controle motor e a paciência.
5. Bolhas de sabão: fácil de fazer em casa, ajuda a explorar o espaço e a coordenação motora.
O mais importante, reforça Bárbara, é que as brincadeiras não precisam de brinquedos caros nem equipamentos sofisticados. “O que conta é a qualidade da interação e o estímulo à autonomia, criatividade e concentração”, lembra ela.
E para os pais, fica a dica: desliguem os aparelhos por pelo menos 30 minutos e entrem na brincadeira junto com as crianças. Essa troca atenta, chamada na neurociência de “serve and return”, é o que constrói o cérebro forte e saudável.
Com esse equilíbrio, as férias de julho podem ser muito mais que uma pausa: podem ser um tempo para fortalecer vínculos, estimular o desenvolvimento e criar lembranças felizes e, claro, longe das telas.
Em Destaque com Priscilla Silvestre
Reset saudável: como retomar as atividades sem dramas e com muito sabor
Viagens, férias, dias de inverno com a família e por aí vai. Julho é aquele mês em que a rotina alimentar costuma sair dos eixos. Mas, com o final do mês se aproximando, também chega aquele momento de retomar as rédeas da alimentação. E, nem sempre é fácil. O corpo pode estar mais inchado, o intestino preguiçoso, o sono bagunçado e a vontade de “comer direitinho” nem sempre aparece de imediato.
Mas segundo a nutricionista Fernanda Esquitino, o caminho de volta não precisa ser radical e nem punitivo. Muito pelo contrário. “Esses períodos de comilança fazem parte da vida, e tudo bem viver isso com prazer. O importante é como você cuida de si depois: sem culpa, com escolhas mais conscientes e respeitando seu tempo”, explica.
Ela defende que, para reequilibrar o corpo e a mente, é fundamental apostar em alimentos naturais, hidratar-se bem, dormir melhor e voltar, aos poucos, a uma rotina alimentar rica em nutrientes.
Como reduzir o inchaço e voltar ao equilíbrio
Nesse período, um dos “problemas” que mais acontece é a retenção de líquidos, já que não é raro uma rotina com alimentos mais salgados (quem consegue abrir mão do fondue de queijos ou das massas regadas à molho e muito parmesão?), excesso de bebidas alcoólicas e menos exercícios. Mas com algumas estratégias simples, você consegue reduzir o inchaço e sentir seu corpo mais leve de novo.
A seguir, Fernanda dá algumas dicas simples, porém, valiosas, para ajudar nesse processo.
1. Beba mais água: “Parece contraditório, mas hidratar o corpo faz com que ele libere o excesso de líquido retido. Carregue uma garrafinha com você e adicione rodelas de limão ou hortelã para dar sabor”;
2. Inclua alimentos diuréticos: “Pepino, melancia, abacaxi, salsão e salsa ajudam a drenar líquidos. Inclua em saladas, sucos ou lanches rápidos”;
3. Movimente o corpo: “Caminhadas leves ou alongamentos estimulam a circulação e ajudam a reduzir o inchaço, principalmente nas pernas e pés”;
4. Reduza o consumo de sal e ultraprocessados: “O excesso de sódio aumenta a retenção. Troque temperos prontos por ervas naturais como orégano, alecrim e cúrcuma”;
5. Aposte em chás diuréticos: “Chá de hibisco, cavalinha ou dente-de-leão são ótimos aliados. Tome 1 a 2 xícaras ao longo do dia para ajudar o corpo a eliminar o excesso de líquido”.
Passo a passo que cai bem
Para tornar esse recomeço mais fácil e também mais gostoso, Fernanda compartilhoa quatro receitas leves, práticas e ideais para quem quer retomar o ritmo sem abrir mão do sabor.

1. Salada Revitalizante: Refrescante e nutritiva, ela pode ser servida como refeição principal ou acompanhamento
- Mix de folhas verdes
- Tomate cereja
- Cenoura ralada
- Semente de girassol
Tempere com azeite de oliva, suco de limão e uma pitada de sal rosa.

2. Smoothie Verde Energético: Perfeito para começar o dia ou para aquele lanche da tarde leve e funcional
- 1 xícara de água de coco
- 1 punhado de espinafre
- 1/2 maçã
- 1 fatia fina de gengibre
Bata tudo no liquidificador e consuma gelado.

3. Sopa de Abóbora com Gengibre: Uma combinação reconfortante, ideal para o jantar ou dias mais frescos
- 2 xícaras de abóbora picada
- 1 pedaço pequeno de gengibre
- 500 ml de água
Cozinhe a abóbora e o gengibre até amolecerem, bata no liquidificador e tempere com sal, cúrcuma e pimenta.

4. Bowl de Frutas e Sementes: Doce natural, prático e cheio de fibras, ótimo para o café da manhã ou uma sobremesa saudável
- Mix de frutas vermelhas
- 1 colher de sopa de chia
- 1 colher de sopa de granola sem açúcar
Monte o bowl e finalize com um fio de mel.
“Voltar à rotina alimentar não precisa ser um castigo. Quanto mais natural, colorida e viva for sua alimentação, mais leve será esse retorno. E lembre-se: recomeçar é sempre uma oportunidade de se cuidar com mais carinho”, conclui Fernanda.
-
Geral5 anos agoCasal revela o que a sua posição sexual favorita diz sobre seu relacionamento
-
Famosos5 anos agoVanessa Ataídes mostra antes e depois após procedimentos para ter o maior bumbum do Brasil
-
Famosos5 anos agoInfluencer Etiane Félix lança enquete do Ano Novo: lingerie amarela, branca ou nua?
-
Entretenimento4 anos agoCris Galera posa para Revista Sexy e escolhe melhor depilação íntima para estrelar ensaio “Depilação perfeita”
-
Famosos5 anos agoConheça Mestre José, o “Vidente Místico da Bahia”, sucesso nas redes sociais com suas previsões
-
Geral4 anos agoConheça a Privacy, plataforma que está desbancando o OnlyFans no Brasil
-
Influencer5 anos agoMusa do Corinthians, Paula Lima posa de Mamãe Noel sexy e faz pedido
-
Geral4 anos agoTati Weg é a Miss Bela Rio de Janeiro


