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Superação com Ana Chaves

MULHERES CONSTRÚIDAS EM CACOS

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Quando falamos de bem-estar, vemos conceitos multifacetados que traz variações entre diversas culturas. Mulheres e homens em muitos aspectos são diferentes no que tange a moldagem do seu bem-estar mental.

Há uma história ouvida aos quatro cantos que as mulheres estão exaustas. Será que as mulheres estão tendo tempo de dormir?

Muitos estudos traziam que os homens trabalhavam mais horas que as mulheres, mas será isso uma verdade? Pensemos! Mesmo que os homens trabalhem mais fora de suas casas, sendo remunerados, as mulheres também possuem essa função profissional, mas e quanto as horas de trabalho doméstico, cuidados com as crianças? Se a contabilização fosse macro, certamente as mulheres jamais trabalhariam menos.

Então, os homens estão mais cansados que as mulheres?

Conversando com mulheres elas trazem perguntas sobre como não acabar com seus caminhos? Síndrome do impostor, problemas com autoestima, por que duvidamos de nós mesmas? Andamos esgotadas, como ter resiliência?

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Eu me pego bem reflexiva e muitas vezes frustrada pôr em pleno século XXI ainda está em palestras, aulas, treinamentos e mentorias ouvindo continuamente esses questionamentos.

Vocês (MULHERES) não estão sozinhas. Os especialistas, críticos internos de mulheres ao redor do mundo estão falando bem alto os nossos deveres. Eu me pergunto: e nossos direitos? Eu posso me sentar no sofá e me dá ao luxo de estar cansada? Tomar um banho demorado é luxo? Fazer algo que gosto ou um encontro com minhas amigas é possível?

Só parem de dizer para as mulheres que elas têm síndrome de impostor.

Muitos relatos e estudos nos mostram que as mulheres têm mais dúvidas sobre si mesmas do que os homens e porque isso acontece? Mulheres são mais esgotadas que os homens, será?

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Superação com Ana Chaves

Associação da obesidade com problemas psicológicos

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Existe uma associação entre obesidade e problemas psicológicos, segundo estudos, em especial no que tange a transtornos de humor e depressão.

Há relatos de várias descobertas importantes segundo pesquisas em todo o mundo:

Há uma forte associação entre obesidade e problemas psicológicos, particularmente transtornos de humor como depressão. Várias descobertas importantes da pesquisa em todo o mundo:

Várias descobertas importantes da pesquisa em todo o mundo: indivíduos que vivem com obesidade têm de 18% a 55% mais chances de desenvolver depressão, enquanto o risco de ser classificado como obeso em pessoas com depressão aumenta de 37% a 58%.

Existe um estudo que foi realizado por austríacos que traz que 2 em cada 5 pessoas com sobrepeso ou obesas são diagnosticadas com algum transtorno psiquiátrico, em especial transtornos de humor, ansiedade e espectro psicossocial ou alimentares.

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A relação entre obesidade e depressão parece ser bidirecional e mais potente em mulheres em comparação a homens. Nos Estados Unidos indivíduos jovens, brancos não hispânicos e aqueles com maior nível educacional mostram uma associação mais forte entre obesidade de transtornos de humor. No que se relaciona a obesidade e a depressão, há um contraste em que alguns estudos mostram que a obesidade aumenta o risco de depressão e a depressão aumenta o risco da obesidade.

A fisiopatologia dos efeitos psicológicos da obesidade pode ser categorizada em fatores biológicos, psicológicos e sociais, cada um contribuindo exclusivamente para o impacto geral na saúde mental.

O nosso cérebro tem um papel vital no gerenciamento das reações de estresse, envolvendo o hipocampo, o córtex pré-frontal e a amígdala, que são centrais para o aprendizado, a tomada de decisões e a regulação das emoções. Quando falamos do estresse, o hipocampo e o córtex pré-frontal podem escolher, enquanto a amígdala se torna mais ativa, tornando confuso o sistema de gerenciamento do estresse no cérebro. O estresse crônico leva a ativação costumaz da via do hormônio do estresse, causando mudanças na comunicação do cérebro que aumentam o prazer das recompensas e aumentam a ansiedade e o medo. Com isso temos como resultado uma resposta mais intensa as recompensas, fazendo parecer que as recompensas como o prazer de comer alimentos ricos em calorias e açúcares, aparentem mais gratificantes quando embebidos de estresse. Com isso cria-se um ciclo em que consumir estes alimentos alivia temporariamente o estresse, mas a diminuição dos sinais de prazer depois aumenta o desejo por mais, estabelecendo dessa forma um ciclo.

Existe um fator de suma importância quando falamos de obesidade que é o psicológico. Nesse ponto a insatisfação com a imagem corporal, baixa-autoestima e estratégias de enfrentamento são prevalentes entre aqueles com obesidade, onde as visões negativas de si relacionadas ao peso e forma corporal podem trazer vergonha, culpa e isolamento social, gerando um aumento do sofrimento psicológico.

Atrás de todo o cenário está o impacto prejudicial da imagem corporal negativa e da insatisfação, muitas vezes intensificada pelos padrões de beleza da sociedade, que pode vir de forma potente a antecipar a baixa autoestima, depressão e ansiedade, na medida em que as pessoas lutam em relação a sua autopercepção e avaliações sociais. O estresse multifacetado associado à obesidade, incluindo preocupações com a saúde e estigma social, desafia mecanismos de enfrentamento eficazes, levando a comportamentos mal adaptativos, como comer demais. Isso está intimamente ligado à desregulação emocional, onde os indivíduos podem recorrer à comida para conforto em meio à turbulência emocional, alimentando um ciclo de alimentação emocional, ganho de peso e mais sofrimento psicológico.

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Agravada pelo isolamento social e estigma, a discriminação em vários contextos pode induzir solidão e retraimento social, aumentando o risco de transtornos de humor. A relação entre obesidade e aumento de casos de ansiedade e depressão são notavelmente bidirecionais.Transtornos de saúde mental podem levar a comportamentos que fomentam a obesidade e, inversamente, a obesidade pode aumentar o risco de tais transtornos. A influência negativa da obesidade na autoestima e autoeficácia, particularmente em relação aos esforços para perder peso, pode minar a motivação e intensificar sentimentos de desamparo. Ao mesmo tempo, a qualidade geral de vida sofre devido às limitações físicas, complicações de saúde e sofrimento emocional associados à obesidade, diminuindo o envolvimento em atividades agradáveis ​​e a satisfação com a vida. O afastamento social também pode impactar a empregabilidade, afetando a experiência de trabalho, as habilidades sociais e as competências profissionais necessárias para garantir o emprego, e os transtornos de saúde mental podem obstruir ainda mais a capacidade de um indivíduo de trabalhar, exacerbando o isolamento social, a inatividade e as dificuldades financeiras.

Quando falamos dos fatores sociais, vemos que eles contribuem para a fisiopatologia dos efeitos psicológicos da obesidade. Quando há estigmatização sobre o peso, a discriminação, bem como as pressões sociais, são fatores que podem levar ao estresse crônico, gerando exclusão social e com isso há uma diminuição no acesso a recursos e oportunidades. Os fatores sociais podem fazer a erupção do sofrimento psicológico e contribuir para o desenvolvimento de transtornos de humor e outros problemas de saúde mental.

O estigma social e a discriminação em relação a pessoas obesas, tem um papel muito importante, pois as atitudes e os preconceitos sociais podem levar a exclusão. Além disso, o impacto da representação da mídia de tipos de corpo ideais contribui para a insatisfação corporal e problemas de autoestima, alimentando o ciclo de sofrimento emocional e comportamentos alimentares pouco saudáveis ​​como mecanismos de enfrentamento. O isolamento social resultante do estigma e da discriminação pode levar a uma rede de apoio diminuída, exacerbando sentimentos de solidão e vulnerabilidade a transtornos de saúde mental. Fatores econômicos também desempenham um papel, pois a obesidade pode afetar as oportunidades de emprego e o potencial de ganho, levando a desvantagens socioeconômicas que agravam o estresse e limitam o acesso a opções de estilo de vida saudáveis. Associando os efeitosdesses determinantes sociais em indivíduos com obesidade pode levar a uma deterioração da saúde mental, criando um ciclo de feedback que perpetua a obesidade e seus efeitos psicológicos.

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